P. Arturo Sosa da USG Destaca o Legado de Francisco
O Prepósito Geral dos Jesuítas e Presidente da USG reflete sobre o impacto do Papa Francisco e seu chamado para viver o Evangelho com renovado vigor.
Em uma emotiva mensagem de despedida, P. Arturo Sosa, Prepósito Geral da Companhia de Jesus e Presidente da União dos Superiores Gerais (USG), compartilhou uma profunda reflexão sobre o significado do pontificado do Papa Francisco, destacando sua proximidade, sua orientação sinodal e seu impulso à conversão e à missão da vida consagrada. Este documento revela como o Papa Francisco marcou um antes e um depois na forma como a Igreja e, em particular, a vida consagrada, compreendem seu papel no mundo atual.
Durante doze anos, o Papa Francisco se apresentou como um “companheiro de caminho” para a vida consagrada, estabelecendo um diálogo constante e promovendo uma verdadeira sinodalidade, segundo P. Sosa. Sua experiência como religioso jesuíta permitiu-lhe compreender profundamente os desafios e as alegrias da vida consagrada, bem como as complexidades da liderança pastoral. A USG, nas palavras de P. Sosa, destaca a abertura do Papa Francisco ao encontro, que convocava regularmente os superiores gerais para dialogar abertamente, sem a presença da imprensa ou de funcionários da Santa Sé, fomentando um espaço de liberdade e sinceridade.
Um dos pilares do legado do Papa Francisco, segundo o documento de P. Sosa, é sua insistência na importância de “iniciar processos de vida em vez de ocupar espaços de poder” (Evangelii gaudium). Essa perspectiva iluminou a memória dos líderes da USG, permitindo-lhes compreender o caminho de transformação que o Papa Francisco traçou para a Igreja. O texto utiliza a imagem dos discípulos de Emaús para ilustrar como o encontro com o Papa Francisco deixou uma “direção a seguir” e uma “nova energia” para caminhar na missão.
O documento de P. Sosa ressalta que o Papa Francisco impulsionou “processos de conversão” na vida consagrada, convidando a um “humilde reconhecimento” das faltas e fragilidades, e a uma maior fidelidade ao Evangelho. Além disso, renovou a consciência da missão, focando-a no “acolhimento, no encontro” e no compromisso com os pobres e marginalizados, transcendendo os limites das instituições. Esse chamado à missão é complementado por um “processo de renovação da mística”, um caminhar com Cristo e um apaixonar-se por Ele que revitaliza a vida consagrada.
A encíclica Dilexit nos é apresentada por P. Sosa como um “testamento” do Papa Francisco, um convite a viver o amor humano e divino do Coração de Jesus em plenitude. O documento conclui com um apelo a acolher e transmitir a herança do Papa Francisco, confiando que isso levará a uma “nova vitalidade” da vocação, um dom da graça do Espírito Santo que transcende as limitações humanas.
A mensagem de P. Arturo Sosa é um testemunho eloquente do profundo impacto do Papa Francisco na vida consagrada. Seu legado continua a inspirar a Igreja a viver com a alegria do Evangelho e a ser protagonista do Reino do amor.
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Fonte da imagem: jesuitasmexico.org